sábado, 14 de maio de 2016

Nicolás Esperante, o violinista do amor.

O amigo Carlos Ces enviou-me uma mensagem que chegou à caixa de correios do concelho. Trata-se do saúdo dum músico argentino cujo primeiro apelido não deixa lugar a dúvidas: Nicolás Esperante Alonso. Efetivamente, é um filho e neto de taragonheses, um filho pois da emigração rianxeira na Argentina. Como músico e técnico de som lidera a banda El Violinista del Amor, da que desde já me declaro fã incondicional. A sua história e longa de contar e tal vez demasiado intensa para estas páginas. Porem, desde o Fondo de Música do Concello de Rianxo queremos ser altifalantes não só dos vestígios dum passado indubitavelmente glorioso, senão também deste presente construido pela –na minha opinião– mais grande geração de artistas que teve o nosso concelho.

Argentina, anos 50.

Manuel Esperante Peiteado, camareiro de terceira do vapor Cabo de Buena Esperanza, teve de ficar em Buenos Aires, numa escala que fez o barco nos primeiros anos da década dos 50. As razões que o levaram a desembarcar são confusas, mas o certo é que em 1955 Manuel reclamou à sua mulher e ao seu filho de seis anos os quais se estabeleceram definitivamente na cidade do Plata.
Em Taragonha fica já pouca família direta, mas cabe destacar ao também ténico de som Carlos Torres.

El Violinista del Amor y los pibes que miraban.

A banda liderada por Nicolás Esperante define-se a sim mesmo como: «Vendedores de milagros usados que predican el fin de la esperanza tocando folclores de países muertos y cantando canciones e himnos de revoluciones que no fueron. Del gypsy jazz a las rancheras, de los balcanes a la Andalucía que vio nacer el spaghetti western; vagando como gitanos desarraigados de toda coherencia ideológica y musical.»
Está formada por Nicolás Esperante: voz, trombeta, banjo, guitarras, teclados, harmónica, percussão y guitarra. Nicolás Valdés: acordeão, guitarra e mandolina; Eduardo Renzi: bateria, Pablo Maillie : baixo.
Em 2015 publicam o seu quarto trabalho ate o momento titulado El ruido y la culpa: una opereta lastimera.
O quarto corte de El ruído y la culpa leva por título El Castro de Neixón. Numa viagem a Galiza –Segundo nos conta ele próprio– Nicolás ficou impressionado com o Castro de Neixón, dedicando-lhe este bonito relato fantástico. Ver vídeo.

Nicolás Esperante


Para mais informação: http://elviolinistadelamorylospibesquemiraban.bandcamp.com/

1 comentário:

  1. Tratarei de espallar a noticia por aquí, paréceme una historia mo interesante.

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